Afhegan Girl ou Sharbat Gula, em 2002
Em Janeiro de 2002, uma equipe da National Geographic voou para o Afeganistão com apenas um objetivo: localizar a “Garota Afegã”. McCurry, após saber que o campo de refugiados de Nasir Bagh estava prestes a fechar, percorreu o mesmo, perguntando para os últimos residentes se algum deles conhecia a tal garota da foto.
A equipe finalmente localizou Gula, agora com idade ao redor dos 30 anos, em uma remota região do Afeganistão; ela retornou para lá após sair do campo em 1992. Sua identidade foi confirmada usando tecnologia biométrica através dos padrões da íris, com 100% de certeza. Ela lembrava-se vivamente de ter sido fotografada – a primeira e única foto em sua vida, até 2002. A fama e o simbolismo que “cercaram” a sua imagem eram completamente desconhecidas para ela.
Uma devota muçulmana, ela só tirou a burka com a autorização do marido. Demonstrando estar inconfortável com a atenção de estranhos, muito tímida, como era de se esperar. Em uma de suas poucas frases, disse que ter sobrevivido ao ataque de sua aldeia pelos soviéticos, atravessar montanhas apenas com a companhia de seu avô correndo todos os riscos possíveis e chegar ilesa ao campo de refugiados - e lá conseguindo sobreviver - só foi possível graças ao desejo de Alá.
Em Janeiro de 2002, uma equipe da National Geographic voou para o Afeganistão com apenas um objetivo: localizar a “Garota Afegã”. McCurry, após saber que o campo de refugiados de Nasir Bagh estava prestes a fechar, percorreu o mesmo, perguntando para os últimos residentes se algum deles conhecia a tal garota da foto.
A equipe finalmente localizou Gula, agora com idade ao redor dos 30 anos, em uma remota região do Afeganistão; ela retornou para lá após sair do campo em 1992. Sua identidade foi confirmada usando tecnologia biométrica através dos padrões da íris, com 100% de certeza. Ela lembrava-se vivamente de ter sido fotografada – a primeira e única foto em sua vida, até 2002. A fama e o simbolismo que “cercaram” a sua imagem eram completamente desconhecidas para ela.
Uma devota muçulmana, ela só tirou a burka com a autorização do marido. Demonstrando estar inconfortável com a atenção de estranhos, muito tímida, como era de se esperar. Em uma de suas poucas frases, disse que ter sobrevivido ao ataque de sua aldeia pelos soviéticos, atravessar montanhas apenas com a companhia de seu avô correndo todos os riscos possíveis e chegar ilesa ao campo de refugiados - e lá conseguindo sobreviver - só foi possível graças ao desejo de Alá.
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