sexta-feira, 8 de maio de 2009

Criança sim, mãe!




Jamais passou pela minha cabeça, que um dia sentiria falta da pessoa que mais me “encheu o saco”.

Pra se ter idéia, logo cedo começava o martírio, ela começava a falar na minha orelha:

- Acorda, acorda, vai perder a hora.

Se eu demorasse um pouco mais, lá vinha ela de novo:
- Acorda, é a última vez que eu vou chamar e se não levantar o “couro vai cumê”.

Tinha que levantar na marra e era proibido “enrolar” no banheiro.
O refrão matinal que se ouvia era:
- Escove os dentes direito, penteie o cabelo e não urine fora do vaso.

Não demorava, e:
- O café tá na mesa, sem tomar café você não vai sair.

Antes de sair:
- Não esqueceu nada? Material, documentos, dinheiro? Qualquer coisa me liga.

Saia resmungando:
- Pô, ela acha que eu sou criança, todo dia a é mesma coisa!



Hoje, sei que eu era uma criança, sim. Saudades de você que tornou-me um homem que chora que nem criança quando sente saudades.
Deus te abençoe MÃE!


Colaboração do meu colega Marcatto

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